Postagens

Mostrando postagens de 2019

O legado Prosdocimo

Imagem
As Lojas Prosdocimo foram referência no varejo paranaense, responsáveis  por ideias e práticas inovadoras, reproduzidas por mais de um século Período entre as duas grandes guerras foi de restrição aos produtos importados e coube aos empresários locais saídas criativas. Anúncio publicado no Jornal Diário da Tarde, de 1918 Em voga no século XXI, o tema mobilidade urbana e alternativas de transporte – como aluguel e compartilhamento de patinetes e bicicletas por meio de aplicativos –, pode ser considerado centenário. Curitiba foi uma das primeiras cidades brasileiras a receber e a comercializar os velocípedes sobre duas rodas, tanto que contava, em 1895, com um clube de ciclistas formado por descendentes de alemães. Nas primeiras décadas do século passado, o tráfego das vias urbanas da capital paranaense era dividido entre bondes, cavalos, charretes e bicicletas. O consumo crescente desse último fez com que, em 13 de abril de 1913, João Prosdocimo firmasse sociedade com Wal

Centro de eficiência

Imagem
Economia financeira, otimização dos processos internos e  redução dos custos no Centro de Distribuição e Logística do Sesc PR Garantia de qualidade nos serviços prestados, ganho de tempo, eficiência na movimentação de mercadorias, economia de custos, estoques concentrados em um único lugar e armazenamento facilitado. Estas foram as vantagens que fizeram com que o Sesc PR optasse pela criação de um Centro de Distribuição e Logística (CDL), localizado em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba.  Em funcionamento desde abril deste ano, o CDL está instalado em um espaço de 1.178m2 de área construída e tem capacidade total de armazenamento de 800m3. De acordo com informações do diretor de Suplementos e Patrimônio do Sesc PR, Paulo Roberto Falcão, o espaço possibilita que hoje 140 mil itens sejam recebidos, armazenados e distribuídos entre as unidades. Falcão pontua que a central demonstra economia financeira, otimização dos processos internos e redução de custos.  Para

Vozes para recriar o mundo

Imagem
Há 38 edições, Sesc PR realiza a maior feira literária do Paraná e,  de maneira simultânea, 24 cidades recebem programações  durante uma semana Mais de 150 mil pessoas visitaram e participaram da programação São muitas as vozes. Coletivas, individuais, próprias, reproduzidas, algumas ouvidas outras marginalizadas, em uníssono ou em monólogo, gritadas ou cochichadas, mas todas, em diálogo, são capazes de promover mudanças significativas no tecido social.  Descobrir quais são essas vozes na literatura, a quem elas são dirigidas e como se manifestam foi o objetivo central das discussões, mesas-redondas e bate-papos promovidos pelo Sesc PR durante a realização da 38ª Semana Literária & Feira do Livro, de 23 a 28 de setembro. A ação ocorreu simultaneamente em 24 cidades do estado e teve como tema Literatura: vozes para (re)criar o mundo. Em Curitiba o evento foi realizado em parceria com a editora da Universidade Federal do Paraná. De acordo com os organizadores e a

Caipira pirapora

Imagem
Sesc PR realiza a segunda edição do Festival de Música de Raiz.   Além de valorizar a música, cancioneiros e violeiros paranaenses,   o evento trouxe a Curitiba o músico Renato Teixeira Genuinamente brasileira, a música caipira nasceu em solo nacional. Ela é, talvez, a maior representação cultural de traços característicos e peculiares da identidade do povo brasileiro. É miscigenada, resultado da mistura da música indígena, com a europeia e a africana. “Quando da vinda dos portugueses, em 1500, foram trazidas nas caravelas as violas europeias. Aqui, padres jesuítas viram a possibilidade de utilizar a viola e a música para catequizar os índios, surgindo o cururu e o cateretê, ritmos exclusivos da música caipira. Com os africanos, foram adicionados os ritmos, os batuques e cantos dolentes. A nossa música caipira foi tomando o formato que vemos hoje”, conta o pesquisador e radialista Maikel Monteiro. Quando Leonardo Boff escreveu Depois de 500 anos: que Brasil queremos? ele decla

Espaço para o debate

Imagem
Incentivar as manifestações culturais é um compromisso do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR Um movimento artístico que resiste e abre espaço para diálogos, reflexões, debates e vivências. Assim pode ser definido o maior projeto de circulação e difusão de artes cênicas do país, o Palco Giratório. Uma das tônicas de sua programação está em criar amplamente esses lugares de fala e propagar trabalhos cujos temas estão centrados justamente em grupos subalternizados e minoritários. Com curadoria do Sesc Nacional, o projeto desembarcou no Paraná no mês de agosto e, até novembro, percorrerá oito cidades do estado. “Teremos uma boa representatividade, pois dos 20 grupos que compõem a circulação nacional, 11 passam pelo Paraná, com linguagens cênicas muito diversas”, pontua o analista de Cultura do Sesc PR, Cléber Pereira Borges. Jacarezinho, Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, São José dos Pinhais, Campo Mourão, Medianeira e Paranavaí recebem espetáculos de teatro, dança e circo da ediçã

Resistir, apesar de tudo

Imagem
Troféu Guerreiro do Comércio chega a sua 14ª edição e reconhece empresários que geram riquezas e promovem o desenvolvimento do estado Quando a família Fahd empreendeu em Curitiba, no início da década de 1950, inaugurando o então Armazém de Secos e Molhados São Jorge, o Brasil estava sob o comando do presidente Getúlio Vargas, o estado exercia papel central na economia, houve um aumento considerável no salário mínimo, havia restrição à entrada e saída de capital estrangeiro no país e houve forte promoção da indústria nacional. À época, a moeda oficial era o Cruzeiro e o crescimento populacional registrado na década foi o maior do século XX — o Brasil passou de 52 milhões de habitantes para 70 milhões e a população urbana cresceu 59%. Nos 67 anos de história da empresa, a gestão foi repassada à segunda geração da família, enfrentou diversos planos econômicos, muitos Cruzeiros, Cruzados e Reais, enfrentou crises e momentos de prosperidade, mudou de ramo — especializou-se em tecido

Para o fomento do Paraná

Imagem
Há 20 anos, a Fomento Paraná tem atuado como apoio na modernização, financiando o desenvolvimento do Paraná, destinando recursos a municípios, a empresas e a empreendedores Maior financiadora de projetos públicos dos municípios paranaenses, a Fomento Paraná completa em novembro de 2019 duas décadas de criação e atuação. Com 3.554 contratos firmados com o setor público e mais de 69 mil com o setor privado, ultrapassa  a casa dos R$ 4,9 bilhões e  financiamentos. Os investimentos são aplicados no campo e nas cidades e vão desde projetos de modernização e ampliação das pequenas e médias empresas e micro e pequenos empreendedores a projetos de desenvolvimento urbano, serviços básicos e bens públicos. A Fomento Paraná não é um banco, trata-se de uma instituição financeira de desenvolvimento, que tem o estado do Paraná como acionista majoritária. Desde que a Lei de Responsabilidade Fiscal foi criada, em 2000, todas as transações entre entes federativos, ou seja, todos os recursos o