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Mostrando postagens de maio, 2020

Entre crises e recomeços

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A história dos últimos cem anos é marcada por  episódios de crises, quebras e recessões,  mas também por retomadas e  mudanças de comportamentos Quando o navio Demerara aportou no Brasil – fazendo paradas nos principais portos como Recife, Salvador e Rio de Janeiro – com ele desembarcou um vírus mortal. Rapidamente a doença se espalhou pelo país e as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo foram as mais afetadas. O Serviço de Profilaxia do Porto, no Rio de Janeiro, foi alvo de severas críticas da opinião pública, pois não conseguia fazer a desinfecção de todos os navios que aportavam e porque acreditava que aplicar a quarentena em embarcações acarretaria problemas políticos, sociais e econômicos. Os moradores evitavam sair de casa, as fábricas, comércios, oficinas permaneceram fechados por falta de proprietários e empregados sadios e aptos para o trabalho. Aulas foram suspensas para evitar a propagação da doença e a fome manifestou-se em todo o país. Os preços dos produtos sub

As pequenas grandes geradoras

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Mensalmente, os mais de 500 pequenos  empreendimentos hidrelétricos espalhados  pelo Brasil produzem juntos quase 6GW de potência Gregos e romanos, há mais de quatro mil anos a.C., já faziam uso da água em movimento para mover rodas e criar energia, capaz de irrigar lavouras, moer grãos e fornecer água potável às comunidades. Na região que hoje abriga a Bósnia, Montenegro e Croácia, os moinhos d´água eram utilizados desde o século II a.C. e, na Ásia, em período muito próximo, também. Leonardo da Vinci chegou a dizer que a “água é a força motriz da natureza”. O uso das quedas d´água, como fonte de energia, faz parte da história brasileira. Em 1883, em Diamantina (MG), entra em operação a Usina Ribeirão do Inferno, marcando definitivamente o país como grande produtor de energia hidrelétrica do mundo. A inauguração da usina mineira, ainda em funcionamento, ocorreu apenas um ano depois da invenção das lâmpadas incandescentes por Thomas Edison e da primeira usina hidrelétrica

Zequinha: o doce sabor de infância

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Criadas nos anos finais da década de 1920, as Balas Zequinha marcaram a infância, as brincadeiras e o ser curitibano. Cantadas pelo samba-enredo da Embaixadores da Alegria – campeã no carnaval curitibano de 1992 –, citadas no conto Em Busca da Curitiba Perdida , de Dalton Trevisan, e recriadas em versos e desenhos por Valêncio Xavier e Poty Lazzarotto, em A Propósito de Figurinhas , as Balas Zequinha atravessaram gerações e fizeram parte do imaginário coletivo da capital paranaense por mais de 60 anos. Criadas nos anos finais da década de 1920, pela fábrica A Brandina, dos Irmãos Sobania, as balas de açúcar, misturadas à essência de frutas e em formato quadrado, eram embaladas à mão, em figurinhas numeradas e que retratavam um personagem – o palhaço Zequinha –, em diferentes atividades, profissões, lugares e com as mais variadas emoções. A patente das Balas Zequinha foi vendida, em 1940, para a empresa Irmãos Franceschi, que comercializou as balas até 1955, quando a