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Mostrando postagens de maio, 2019

Um império chamado HM

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Hermes Macedo Grupo paranaense Hermes Macedo chegou a ter 263 lojas em seis estados brasileiros, 15 mil colaboradores e patrimônio avaliado em US$ 500 milhões. Sucessão familiar e planos econômicos levaram à falência da empresa na década de 1990 Em uma sala de reuniões, diante de um questionamento feito durante entrevista sobre qual seria a sua preocupação com o futuro da empresa de sucesso que havia fundado há 50 anos, o empresário de reações rápidas e perspicazes paralisou. A resposta de Hermes Macedo à equipe de comunicação e marketing , em 1982, foi relacionada à gestão e sucessão. “Ter quem continue o que eu construí até agora”, lembra-se da resposta do empresário o então diretor de Marketing e Propaganda do Grupo Hermes Macedo, Sinval Martins. A preocupação de Macedo tinha fundamento. Segundo matéria publicada na Revista Pequenas  Empresas Grandes Negócios , o momento da transição de gestão em empresas familiares tem se mostrado crítico e desafiador. Os dados revelam

Em constante transformação

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  O consumidor e o ato de consumir passam por modificações o tempo todo. Comércio e prestação de serviços precisam estar atentos às demandas e antecipar-se aos novos hábitos Uma mercearia. Um balcão, distintos itens pendurados e expostos de maneira aleatória ou cuidadosamente ordenados. Sacos de ráfia ou de algodão com produtos a granel, dispostos pelo chão. Papel e barbante para embrulhar compras, uma caderneta de fiados e de contas a receber. Uma loja de tecidos e confecções. Diversos cestos promocionais espalhados por toda a área de vendas, transbordando de mercadorias e as fazendas seguindo diretamente para as salas de costura, à espera de uma peça sob medida. Uma loja de sapatos. Vendedores à porta, em sistema de rodízio, aguardando o próximo cliente, a próxima abordagem. Um táxi. Um mapa impresso, dividido em colunas e linhas, letras e números, em busca pelos nomes das ruas da cidade. Pequenos mercados com itens restritos a hortifrúti, enlatados e açougue. Por muitos an

O tempo. O trabalho. O ócio

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O homem desenvolveu milhões de máquinas para poupar tempo mas a cada hora, é a escassez de tempo que aflige a humanidade. Para dissertar sobre “Tempo, Trabalho e Ócio na Sociedade Pós-Industrial”, o Projeto Phi – Encontros de Conhecimento, com patrocínio da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), trouxe a Curitiba, em abril, o sociólogo italiano, Domenico De Masi. Domenico De Masi O sociólogo explanou sobre o triângulo: tempo, trabalho e ócio, e pontuou que a humanidade precisa reduzir a jornada de trabalho, passar a desfrutar das possibilidades que a tecnologia proporciona e, aceitar que o ócio criativo é a única possibilidade de tornar esta era melhor. “A passagem do tempo é subjetiva e um dos fatores mais misteriosos da nossa vida. Ela acontece e passa enquanto fazemos outras coisas. Heráclito dizia que o tempo é criança jogando e brincando. A vida média alongou-se e, em vez de termos muito tempo, passamos a viver a ausência dele. Criamo