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Mostrando postagens de abril, 2015

R.I.P. Eduardo Galeano

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Hoje não contive as lágrimas... Eduardo Galeano morreu. Foi a minha mãe quem me apresentou a obra de Galeano e o instigante "As Veias Abertas da América Latina", quando tinha 16 anos e aquele momento foi de descobrimento, de admiração, e de inquietação. Gostava de ouvi-lo também, de compartilhar suas ideias e confesso que guardava o desejo de conhecê-lo pessoalmente. Tanto é verdade que quando estive em Montevideu desejava esbarrar com ele pelas calles uruguaias. Restou-me registrar o rincão de Galeano na Casapueblo. Fico agora com "Memória do Fogo". O texto "O Mundo" parece-me descrever Galeano e sua maneira de incendiar quem dele se aproximava... Um homem da aldeia de Negu, no litoral da Colômbia, conseguiu subir aos céus. Quando voltou, contou. Disse que tinha contemplado, lá do alto, a vida  humana. E disse que somos um mar de fogueirinhas. — O mundo é isso — revelou — Um montão de gente, um mar de  fogueirinhas.  Cada pessoa brilha com luz própr