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Amar e expressar, é preciso!

Sempre que me encontro com uma amiga de minha mãe, ela me abraça demoradamente, derrama algumas lágrimas e com um tímido sorriso, diz: “Eu gostava muito de sua mãe. Ela era uma grande amiga”. Nos 18 anos que tive a convivência de minha mãe, nunca a vi receber visitas desta amiga e jamais atendi a um telefonema sequer que ela tenha feito. A única coisa que eu sei é que foram professoras juntas, lecionaram nas mesmas escolas. O último encontro que tive com esta senhora me fez despertar. Amores precisam ser expressados, sentimentos necessitam ser mostrados e vividos, ainda em vida. Hoje não me basta simplesmente saber que meus amigos existem, é necessário tê-los perto, abraçá-los, fazê-los saber o quanto me são queridos e insubstituíveis. Suas ausências angustiam o meu coração. O poeta Vinícius de Moraes sabiamente definiu os amigos como sustentáculos do homem e “indispensáveis ao equilíbrio vital”. Amigos irmãos, aqueles que o salmista acredita que nascem nos momentos de angústia e dor.

E vem chegando mais um presente grego...

Ainda hoje, podemos tirar proveito das histórias e estórias da civilização grega, suas lutas e seus heróis. Um episódio, certamente, fascinante é o da Guerra de Tróia, travada entre gregos e troianos. De forma estratégica, o exército grego fez com o que os habitantes de Tróia pensassem que as tropas haviam deixado suas terras. De presente aos troianos, foi deixado um enorme cavalo de madeira. Cautelosos, inspecionaram o cavalo e como não verificaram problemas, deixaram o presente no centro de Tróia. Embebedaram-se e festejaram a vitória inesperada. Quando já haviam adormecido, o exército grego, que estava dentro do cavalo, saiu e tomou a cidade. A guerra estava ganha. Se formos analisar a história de nosso país, veremos que constantemente recebemos de presente “cavalos de madeira”. Primeiro, nos foi apresentado um quadro de honestidade, onde se podia visualizar a expectativa de mudança. Alguns temiam, mas a esperança falou mais alto. Aceitamos o presente. Na verdade, escolhemos o prese