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Mostrando postagens de maio, 2014

Desde o tempo das pharmácias

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Eles já incentivaram a venda de perfumes e remédios, divulgaram hábitos de higiene, colaboraram com a prevenção de doenças e com o saneamento urbano, além de servirem como passatempo e material de leitura. Os almanaques de farmácias estão de volta na exposição “Tempo de Almanaque” que o Sesc leva a seis cidades do Paraná Quando o país não tinha mais do que 17 milhões de habitantes e a expectativa de vida do brasileiro não ultrapassava os 34 anos, surgiu o primeiro almanaque de farmácia no Brasil, “O Pharol da Medicina”. A obra, patrocinada pela Drogaria do Rio de Janeiro, circulou de 1887 a 1940 e fez escola para seus sucessores. A tiragem dos primeiros livretos era de 100 mil exemplares ao ano, mas foi com o “Almanaque do Biotônico”, que trazia o personagem Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, que se chegou à marca de três milhões e meio de impressos entre as décadas de 1930 e 1970. Os almanaques marcaram mais de um século de história no Brasil e para mostrar o registro dessa época, o

Inconfidência do Comércio

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Mil e cem empresários brasileiros participaram do 30º Conasipa, em Belo Horizonte, e reivindicaram a reforma tributária no país Praça Tiradentes, no centro de Belo Horizonte A história se passou há mais de 220 anos, mas poderia retratar a situação atual da economia brasileira. No século XVIII, o país ainda era colônia de Portugal e a população sofria com os abusos dos políticos e com a cobrança de altas taxas e impostos. Vinte por cento de todo o ouro extraído no Brasil deveria ser pago a Portugal em forma de tributos. Com a queda da produção de ouro em Minas Gerais, a coroa portuguesa queria a manutenção do que era arrecadado e impôs ao Brasil uma série de limitações e abusos, entre elas, a proibição da atividade fabril no país e o controle fiscal foi intensificado. Portugal também decretou que a colônia deveria pagar a ele 1.500 kg de ouro todos os anos. Quando esta quantia não era atingida, era instituída a Derrama, ou seja, a população deveria complementar o valor falt

Literatura itinerante

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  Os paranaenses recebem os vencedores do Prêmio Sesc de Literatura, no quinto ano do projeto Autores e Ideias O encontro de novos escritores com o leitor paranaense já têm data, hora e local para ocorrer. Nos meses de maio e junho, o Sesc promove no Paraná a quinta edição do projeto “Autores e Ideias”, trazendo o conto e o romance como temas das discussões. Ao longo do projeto grandes nomes da literatura brasileira e escritores de renome internacional já passaram pelas unidades do Sesc em todo o estado, promovendo troca de experiências, debatendo temas pertinentes e relacionados ao contexto social e formando leitores. Neste ano, em parceria com o Departamento Nacional do Sesc, será realizado o intercâmbio entre escritores com carreiras já consolidadas com os recém-chegados ao mercado editorial por meio do Prêmio Sesc de Literatura. De acordo com o analista de Literatura da Gerência de Cultura do Sesc PR, Márcio Norberto, com o projeto pretende-se despertar no público o gosto

Tambores e batuques

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Sonora Brasil traz ao Sul do Brasil a tradição oral das quilombolas – comunidades constituídas, predominantemente, pela população negra Raízes do Bolão (Foto: Iran Lima) Samba de Cacete da Vacaria (Foto: Armando Sarubby e G. Rodrigues) Alabê Ôni (Foto: Laureano Bittencourt) Raízes do Samba de Tocos (Foto: Adenor Gondim) Uma república mestiça étnica e culturalmente. É assim que José Honório Rodrigues, um dos mais importantes historiadores brasileiros do século passado, define o Brasil. “Não somos europeus nem latino-americanos. Somos tupinizados, africanizados, orientalizados e ocidentalizados. A síntese de tantas antíteses é o produto singular e original que é o Brasil atual”, classifica o historiador. Elemento constitutivo da identidade nacional, o negro africano – uma das raças formadoras do povo brasileiro – trouxe na bagagem a sua tradição cultural e espiritual. Para apresentar ao público paranaense o tambor, um dos itens fundamentais, e até mesmo sagrado,

Mulheres que surpreendem

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A presidente da República, Dilma Rousseff, foi uma das premiadas pelo Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, em evento que reuniu mais de mil mulheres de todo o estado em Foz do Iguaçu “Para minha alegria, as mulheres representam hoje 63% do total dos microempreendedores individuais. São 3,8 milhões de microestabelecimentos, onde a mulher, a autêntica integrante da classe batalhadora do Brasil, suplementa a sua renda, ou tira o total da sua renda por meio de seu negócio, e ainda consegue conciliar com os trabalhos domésticos, exerce o papel de mãe e dona de casa”. Esta foi a declaração da presidente da República, Dilma Rousseff, em 17 de março, em Foz do Iguaçu, durante evento em homenagem às mulheres empreendedoras do Paraná, promovido pelo Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, por meio da Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios (CMEG). Neste ano o tema escolhido para o evento foi “Mulheres que Surpreendem”. “Escolhemos esse slogan porque entendemos que surpreender