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Mostrando postagens de março, 2009

CULTURA

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Paço da Liberdade: um Presente ao Paraná “Invejo o ourives quando escrevo: Imito o amor Com que ele, em ouro, o alto relevo Faz de uma flor. (...) Quero que a estrofe cristalina, Dobrada ao jeito Do ourives, saia da oficina Sem um defeito.” (Profissão de Fé – Olavo Bilac) Ao relatar o cuidado de um escritor com a língua, Olavo Bilac demonstra sua paixão por escrever, a preocupação com a métrica e rima e também o trabalho minucioso de um joalheiro em sua obra. Entretanto, a matéria prima em destaque, agora, não são palavras, nem versos e, tão pouco, metais, embora a dedicação e cuidado com os detalhes sejam os mesmos. Trata-se do trabalho de mais de 50 restauradores, que como o dedicado ourives, cuidaram, cada um nas suas especialidades, de um dos mais importantes prédios de Curitiba, o Paço da Liberdade, uma obra de riqueza ímpar e com variedade de estilos. O trabalho de restauro foi resultado de uma parceria do Sistema Fecomércio Sesc Senac do Paraná e da Prefeitura de Curitiba. Coube

CINEMA

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Barão do Serro Azul: herói ou traidor? “Um dia, há de haver quem se incumba de dar à América, para escarmento desta geração, uma pintura fiel e minuciosa desses incríveis sucessos, que encheram de mágoa e de santa revolta até a alma dos mais indiferentes, que fizeram esquecer de todos os males, os insignificantes males da revolução!” (Trecho da carta da Baronesa do Serro Azul, escrita em 08 de julho de 1895, ao Barão de Ladário) Tornar a história do Paraná conhecida dos Paranaenses. Este é objetivo da parceria firmada entre o Sistema Fecomércio Sesc e Senac, a Associação Comercial do Paraná e a Junta Comercial do Paraná, que custeou a produção de cinco mil cópias em DVD, do filme “O Preço da Paz”(2003), que serão distribuídas em escolas, bibliotecas e universidades. O filme, produzido por Maurício Appel, com roteiro de Walter Negrão e direção de Paulo Morelli, conta a história do Barão do Serro Azul e sua atuação no conflito que envolveu Curitiba e seus habitantes durante a Revolução

Estacionamento

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Acessibilidade manterá vivos os centros de grandes cidades Rodando pelas ruas de Curitiba, somam-se 788.839 automóveis, segundo dados divulgados, no início de janeiro de 2009, pelo Detran-PR (Departamento de Trânsito do Paraná). Se todos os proprietários destes veículos decidissem estacionar no centro da capital paranaense em uma mesma manhã, a cidade viveria um verdadeiro caos. Para este número de carros existem, de acordo com coordenador do Estar, Pedro Luiz Rosso, 8.103 vagas controladas no anel central e nos bairros Bigorrilho, Portão e Batel. Para Hélio Cerqueira Junior, sócio-proprietário da Estapar Estacionamentos, fazem-se necessárias medidas urgentes para que o centro e o comércio de Curitiba não venham a padecer. Ele cita como exemplo São Paulo, cujo centro tradicional era vivo e devido à falta de acesso, empobreceu. “Não existe vida na cidade se não houver acessibilidade e estacionamento e os grandes centros comerciais morreram devido a isso! Impedir o trânsito de carros é

Culinária da Crise

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Setor Agrícola revela ingredientes para vencer a crise Todo bom cozinheiro, antes de iniciar o preparo de seu prato, coloca sobre a mesa os ingredientes que dispõe, verifica o que está em falta, os itens que precisa substituir e aqueles que são indispensáveis. Sobre o cenário econômico mundial, mergulhado em crise, encontram-se dosagens de incertezas, de receios e apreensão. Como medidas e ingredientes necessários para o menor impacto da crise no Brasil, o presidente do Sistema FAEP – Federação da Agricultura do Estado do Paraná -, Ágide Meneguette, acredita ser imprescindível o aumento no volume de crédito, a redução imediata da carga tributária e a reforma trabalhista. “Todas as ações que venham a reduzir os custos de produção e tornar as nossas exportações e vendas internas mais competitivas devem ser efetuadas, assim, fariam com que o impacto da crise fosse mais brando”, salienta Meneguette. Embora os governos dos países desenvolvidos e seus bancos centrais busquem com os erros e a