O Sesc na pandemia
Em meio ao caos provocado pela pandemia do coronavírus, a instituição adaptou rapidamente seus serviços, sistemas e atividades para atender a clientes e colaboradores
Para assegurar a saúde dos clientes e colaboradores do Sesc em todo o estado, as unidades de serviço e a administração regional foram fechadas ainda em março, tão logo os primeiros casos de transmissão comunitária da doença foram identificados no Paraná e em respeito os decretos municipais.
Mais de 1.350 colaboradores passaram a trabalhar em sistema remoto, mantendo e adaptando as atividades e serviços. “A Divisão Administrativa e Financeira, por meio da Gerência de Tecnologia da Informação (GTI), atuou de forma rápida para colocar os colaboradores operando em home office, com conectividade segura e ferramentas de colaboração que os ajudaram a trabalhar efetivamente em suas casas”, revela o gerente da GTI, Anderson Sanchez.
Ele destaca que as videoconferências e ferramentas de colaboração se tornaram essenciais para a execução do trabalho remoto e mais de mil reuniões virtuais já foram realizadas. “Tudo isso acelerou o lançamento de uma infraestrutura que permitiu novas formas de trabalhar e, além da sustentação do trabalho das equipes administrativas, a tecnologia teve um papel fundamental para a manutenção da prestação de serviços aos clientes do Sesc PR, implantando de forma rápida e padronizada um ambiente virtual, seguro e corporativo para educação e aprendizagem”, salienta.
De acordo com o diretor regional do Sesc PR, Emerson Sextos, a tecnologia teve um papel essencial para que houvesse a manutenção da prestação de serviços aos clientes do Sesc PR, seja por meio do fornecimento de um ambiente virtual de ensino, acesso on-line a conteúdos e comodidade para inscrições e pagamentos.
MUDANÇAS E ADAPTAÇÕES
O ambiente virtual de ensino permitiu que mais de 10,6 mil alunos do Sesc PR pudessem continuar seus estudos com aulas remotas e que novas turmas pudessem ser criadas para o ingresso aos serviços de educação e cultura por um público ainda mais diverso.
Foi desenvolvida pela equipe da GTI a seção “Fique em Casa”, disponível no portal do Sesc PR e no aplicativo, servindo como um repositório único on-line, uma espécie de unidade virtual do Sesc, onde o público pode ter acesso a vídeos e conteúdos desenvolvidos pelas áreas de Educação, Cultura, Saúde, Esporte, Ação Social, Lazer. Sextos enfatiza que todo o conteúdo pode ser acessado pelos clientes de maneira organizada, intuitiva e gratuita.
Os serviços de alimentação do Sesc PR também passaram por adaptações. Nos restaurantes e lanchonetes, para que houvesse o distanciamento entre os clientes, a fim de evitar a propagação do coronavírus, foram delimitados espaços, instalação de tapetes sanitizantes e disponibilização de álcool em gel em diferentes pontos das unidades, redução do número de mesas e higienização após o uso de cada cliente. Os buffets passaram a funcionar com sistema de serviço tipo rotisseria, em que os pratos dos clientes são servidos pelas equipes dos restaurantes, e além do consumo no local, foi implementada a venda de refeições para viagem.
O Hotel Sesc Caiobá voltou a operar com capacidade de acomodações reduzida a 30% do total, com uso obrigatório de máscara, medição de temperatura, interdição de espaços que possa haver aglomeração de pessoas e alteração de serviços ofertados para segurança de todos.
O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, enfatiza que todo o Sistema Comércio no estado foi mobilizado de forma a implementar e incentivar as mais diversas ações em nome da solidariedade. “Nosso objetivo era diminuir os efeitos da pandemia junto à população em situação de vulnerabilidade”, diz Piana.
Até julho de 2020 já foram arrecadados, pelo Mesa Brasil, mais de 1,3 milhões de quilos de alimentos, beneficiando em torno de 210 mil pessoas.
A Campanha do Agasalho superou todas as marcas já registradas e os números finais podem ser encontrados na matéria publicada na página 26.
O Sesc Paraná, seja de maneira remota ou presencial, continua com a missão de promover ações sociais e educativas que contribuam com o bem-estar social e qualidade de vida dos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, de seus familiares e da comunidade.
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