Carneiro Neto toma posse na Academia Paranaense de Letras
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Carneiro Neto (Crédito: Ivo Lima) |
Na noite da última segunda-feira (25), o jornalista,
bacharel em Direito, autor de diversos livros e historiador esportivo, Antonio
Carlos Carneiro Neto, tomou posse na Academia Paranaense de Letras, em
cerimônia realizada no Teatro do Sesc da Esquina.
Carneiro Neto foi saudado pelo acadêmico Ernani
Buchmann e, passa a ocupar a cadeira de nº 40, que tem como patrono Cícero
França; fundador Generoso Borges e último ocupante Valério Hoerner Júnior.
Em seu discurso, Buchmann destacou aspectos da
personalidade do novo acadêmico, como sua solidariedade para com os colegas.
“Carneiro Neto escreveu sobre fatos, mitos e homens com seriedade e
competência. Sua dedicação às memórias de Hélio Alves, antigo treinador de
futebol, à época vivendo seus últimos dias em uma pensão em Curitiba é
comovente. Aceitou transformar o maço de papéis mal escritos, com histórias de
uma vida vivida no futebol entre Paranaguá e Curitiba, em um relato bem
concatenado, no livro O Feiticeiro do Futebol. Hélio Alves recebeu todos os
direitos autorais do livro, sucesso de público em seu lançamento”, relembrou.
Carneiro Neto rememorou sua trajetória como
profissional da comunicação, vivendo a época de ouro do rádio. “Ao tomar posse
para ocupar a cadeira número 40 desta augusta Academia recordo que minha
profissão e vocação permanente é a de jornalista, embora tenha atuado e
continue atuando em diversas áreas através dos tempos. Aprendi desde logo, pela
orientação de meus pais, pela leitura e o amadurecimento precoce, que as coisas
da vida se dividem em duas categorias básicas: corretas e incorretas. Carrego
este conceito, pois fui orientado e formado profissionalmente, por companheiros
comprometidos com a ética jornalística”, pontua.
O jornalista é autor das obras “Jogo Limpo”, de
1988; Atletiba, a Paixão das Multidões”,
de 1994; “Voo Certo – a História do Paraná Clube, de 1996”; “Efabulativos do
Futebol”, de 2003; “O Campeoníssimo – a Trajetória de Evangelino Neves”, de
2003; “O Feiticeiro do Futebol – a trajetória de Hélio Alves”, de 2007.
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