Quarteto Colonial abre segunda etapa do Sonora Brasil no Paraná
Apresentando repertório erudito, o Quarteto
Colonial fez sua apresentação na segunda etapa do programa Sonora Brasil, no
Paraná, nesta terça-feira (7), no teatro do Sesc da Esquina. Com um vasto
repertório, o grupo formado pelos músicos Carolina Faria, Doriana Mendes,
Geilson Santos e Luiz Kleber Queiroz, fez um passeio pelo Brasil colonial, do
século XVIII, até composições contemporâneas.
Da segunda metade do século XIX, o
grupo trouxe composições do cearense Alberto Nepomuceno. “Ele tem uma
importância muito grande para a música brasileira, pois além de ter sido um dos
primeiros compositores a utilizar temas folclóricos nacionais nas suas
composições instrumentais. Ele também defendeu a composição de música cantada no
nosso idioma”, conta Queiroz, isso porque, até então, compunha-se em italiano,
francês, alemão e latim, mas não em português. “Pensava-se que a língua
portuguesa não servia para ser cantada. Nepomuceno comprou uma briga com a
academia por causa disso, ele é considerado pai da Música de Câmara Brasileira”,
destacou.
Doriana enfatizou que muitos
compositores usaram textos religiosos em suas peças e os trechos de missas,
salmos e orações saíram do ambiente religioso e passaram a fazer parte do
repertório das salas de concerto. “Heitor Villa-Lobos foi um desses
compositores, com Ave Maria nº 17. Ele é autor de uma vastíssima obra, tanto
para orquestra sinfônica como para música de câmara”, salientou Doriana.
O grupo também apresentou músicas de
Caio Sena, Antônio Vaz e Cassiano Ricardo, Alexandre Schubert, Cacilda Borges
Barbosa e Wilson Rodrigues.
Nesta quarta-feira (8), o grupo
passou por Ponta Grossa e hoje (9), a apresentação será no Sesc em Guarapuava.
Em seguida, o grupo estará em Pato Branco (10), Francisco Beltrão (11),
Cascavel (13), Umuarama (14), Maringá (15) e Londrina (16).
Comentários
Postar um comentário