Teimosamente Persistente
Uma pesquisa realizada mostrou as diferenças comportamentais entre filhos. O estudo revelou que os primogênitos apresentam como predicado essencial, a liderança. O senso de igualdade está mais visível nos segundos filhos. Para os caçulas foi reservada a teimosia. Filha mais nova de três irmãos, julgo ser esta, ou melhor, a persistência, a minha característica.
Persistência que me fez tentar por vezes a entrada em uma universidade pública, mas como nem todo sonho é alcançado, resolvi exercer a minha persistência aqui: permanecer em um curso em que, momentaneamente, não há a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão.
Creio ter sido a persistência que me deixou em pé após ter perdido três pessoas, mas como Brendam Lee uma vez falou, “se as pessoas que amamos são tiradas de nós, a maneira de deixá-las vivas é nunca deixar de amá-las, afinal, edifícios caem, pessoas morrem, mas o amor verdadeiro permanece para sempre”.
Quanto às paixões, insiste em permanecer no coração, Chaplin, o palhaço vagabundo que fazia platéias sorrirem, mas dono de um olhar profundo e triste. O que me impressiona naquele homem, de andar engraçado, uma bengala, chapéu côco e um entranho bigode, é a facilidade de expressar as emoções humanas.
Quanto aos amores, sigo com um relacionamento estável com o curso de Jornalismo, e sou gestante de trigêmeos, aos quais devo dar a luz antes do término deste ano – monografia, projeto experimental de rádio e de TV.
Voltando à persistência, talvez tenha sido ela, que me faz acreditar, ainda, que o meu país tem solução, por mais que me digam “vamo embora, dar lugar pros gringo entrar, esse imóvel ta prá alugar”.
Persistência que me fez tentar por vezes a entrada em uma universidade pública, mas como nem todo sonho é alcançado, resolvi exercer a minha persistência aqui: permanecer em um curso em que, momentaneamente, não há a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão.
Creio ter sido a persistência que me deixou em pé após ter perdido três pessoas, mas como Brendam Lee uma vez falou, “se as pessoas que amamos são tiradas de nós, a maneira de deixá-las vivas é nunca deixar de amá-las, afinal, edifícios caem, pessoas morrem, mas o amor verdadeiro permanece para sempre”.
Quanto às paixões, insiste em permanecer no coração, Chaplin, o palhaço vagabundo que fazia platéias sorrirem, mas dono de um olhar profundo e triste. O que me impressiona naquele homem, de andar engraçado, uma bengala, chapéu côco e um entranho bigode, é a facilidade de expressar as emoções humanas.
Quanto aos amores, sigo com um relacionamento estável com o curso de Jornalismo, e sou gestante de trigêmeos, aos quais devo dar a luz antes do término deste ano – monografia, projeto experimental de rádio e de TV.
Voltando à persistência, talvez tenha sido ela, que me faz acreditar, ainda, que o meu país tem solução, por mais que me digam “vamo embora, dar lugar pros gringo entrar, esse imóvel ta prá alugar”.
Silvia Bocchese de Lima
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