A ordem do dia é o exílio ou a morte!
Golpe de Estado, ditadura, repressão, imprensa e sociedade sendo objeto de censura, vivendo constantemente na berlinda.
A década de 60 marcou o Brasil e os países da América do Sul pelo golpe de Estado dos militares. A liberdade de expressão foi ultrajada e de forma arbitrária, impostos os Atos Institucionais, que davam plenos poderes aos ditadores e direito algum ao cidadão comum. Ao burlar a censura imposta, músicos, artistas, escritores e qualquer pensador oposto ao sistema, estava sujeito às aplicações de corretivos. A imprensa que ousava transpor a barreira chamada censura, ficou conhecida, em 1970, como imprensa nanica.
A música teve um importante papel na conscientização nacional. “Milhos aos Pombos”, de Zé Geraldo, é um alerta à população contra os abusos cometidos pelos governantes. Ele chama à atenção para a passividade do brasileiro frente aos acontecimentos nacionais. Mais uma vez, a sociedade encontrava-se na berlinda.
Os anos 80 também foram responsáveis por colocarem a população em cheque. O desejo de retomar a democracia defraudada, fez com que a nação brasileira se unisse com um único objetivo: as Diretas Já. Mais de um milhão de pessoas reuniram-se nas comemorações do aniversário da cidade de São Paulo e declararam a vontade popular pelo voto democrático.
O início da década de 90 é marcado por um fato inédito: o impeachment de um presidente. Os jovens, influenciados ou não pelos meios de comunicação, foram às ruas e pediram a renúncia do então presidente. Mais uma vez, a conduta popular estava na ordem do dia.
No livro “Cultura: Um Conceito Antropológico”, verifica-se que aos que não se enquadram nos padrões impostos por sua cultura ou sociedade, cabe o exílio ou a morte. O exílio aconteceu com sociólogos, políticos e artistas durante toda a ditadura militar. A morte também foi reservada ao governante que não se enquadrou aos interesses da ideologia dominante vigente naquele momento. A morte dele não foi física, foi política.
Hoje, o povo brasileiro vive um momento histórico. Pela primeira vez, um proletariado foi eleito presidente da república, e nas suas mãos foram depositados os sonhos de uma nação. Promessas e compromissos foram assumidos e agora ele encontra-se na berlinda. Duas opções lhe foram dadas, cabe a ele, a escolha: exílio ou morte!
A década de 60 marcou o Brasil e os países da América do Sul pelo golpe de Estado dos militares. A liberdade de expressão foi ultrajada e de forma arbitrária, impostos os Atos Institucionais, que davam plenos poderes aos ditadores e direito algum ao cidadão comum. Ao burlar a censura imposta, músicos, artistas, escritores e qualquer pensador oposto ao sistema, estava sujeito às aplicações de corretivos. A imprensa que ousava transpor a barreira chamada censura, ficou conhecida, em 1970, como imprensa nanica.
A música teve um importante papel na conscientização nacional. “Milhos aos Pombos”, de Zé Geraldo, é um alerta à população contra os abusos cometidos pelos governantes. Ele chama à atenção para a passividade do brasileiro frente aos acontecimentos nacionais. Mais uma vez, a sociedade encontrava-se na berlinda.
Os anos 80 também foram responsáveis por colocarem a população em cheque. O desejo de retomar a democracia defraudada, fez com que a nação brasileira se unisse com um único objetivo: as Diretas Já. Mais de um milhão de pessoas reuniram-se nas comemorações do aniversário da cidade de São Paulo e declararam a vontade popular pelo voto democrático.
O início da década de 90 é marcado por um fato inédito: o impeachment de um presidente. Os jovens, influenciados ou não pelos meios de comunicação, foram às ruas e pediram a renúncia do então presidente. Mais uma vez, a conduta popular estava na ordem do dia.
No livro “Cultura: Um Conceito Antropológico”, verifica-se que aos que não se enquadram nos padrões impostos por sua cultura ou sociedade, cabe o exílio ou a morte. O exílio aconteceu com sociólogos, políticos e artistas durante toda a ditadura militar. A morte também foi reservada ao governante que não se enquadrou aos interesses da ideologia dominante vigente naquele momento. A morte dele não foi física, foi política.
Hoje, o povo brasileiro vive um momento histórico. Pela primeira vez, um proletariado foi eleito presidente da república, e nas suas mãos foram depositados os sonhos de uma nação. Promessas e compromissos foram assumidos e agora ele encontra-se na berlinda. Duas opções lhe foram dadas, cabe a ele, a escolha: exílio ou morte!
Silvia Bocchese de Lima
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